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Carlos Aécio - Corpo Humano

Um trabalho de biologia sobre doenças, sistemas humanos e outros.

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Asma

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em indivíduos susceptíveis esta inflamação causa episódios recorrentes de tosse, chiado, aperto no peito, e dificuldade para respirar. A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos tais como alérgenos, irritantes químicos, fumaça de cigarro, ar frio ou exercícios. Quando expostos a estes estímulos, as vias aéreas ficam edemaciadas (inchadas), estreitas, cheias de muco e excessivamente sensíveis aos estímulos”. (GINA – Iniciativa Global para a Asma.


Na definição acima, temos algumas pistas importantes sobre esta doença:
  • Doença inflamatória: – significa que seu tratamento deve ser feito com um antiinflamatório.
  • Doença crônica: – a asma não tem cura, mas pode ser controlada.
  • Indivíduos susceptíveis: – nem todas as pessoas têm asma; é preciso ter uma predisposição genética que, somada a fatores ambientais, determinam a presença da doença.
  • Episódios recorrentes de sintomas:- os sintomas não estão presentes o tempo todo, são as manifestações de uma piora da inflamação, esta sim presente cronicamente.
  • A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos: é a inflamação que deixa as vias aéreas mais sensíveis, o que confirma o importante papel da inflamação nesta doença.
  • Quando expostos a estímulos, as vias aéreas se tornam edemaciadas, estreitas, cheias de muco: - existem estímulos que desencadeiam as crises de asma. A presença destes estímulos, que também chamamos de desencadeadores, causa o inchaço, a presença de muco e o estreitamento das vias aéreas dificultando a passagem de ar, daí os sintomas da asma nos momentos de crise.

Classificação
A asma pode ser classificada como intermitente ou persistente. Dentro dos quadros persistentes são definidos diferentes níveis de intensidade da doença: leve, moderada ou grave.
Esta classificação se faz de acordo com a presença dos sintomas (frequência e intensidade), o quanto interfere no dia-a-dia do asmático e, o comprometimento de sua função pulmonar.

Asma Intermitente:
  • sintomas menos de uma vez por semana;
  • crises de curta duração (leves);
  • sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);
  • provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
Asma Persistente Leve:
  • presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;
  • presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês,porém, menos de uma vez por semana;
  • provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
Asma Persistente Moderada:
  • sintomas diários;
  • as crises podem afetar as atividades diárias e o sono;
  • presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;
  • provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) 60% e  80% do esperado.
Asma Persistente Grave:
  • sintomas diários;
  • crises frequentes;
  • sintomas noturnos frequentes;
  • provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) 60% do esperado.

Sintomas
É importante lembrar que nem todas as pessoas que apresentam alguns dos sintomas têm asma e que eles podem variar de pessoa para pessoa, por isso, é indispensável procurar um médico quando houver suspeita, para um diagnóstico exato. Os principais sinais de alerta são:
  • Tosse seca persistente - principalmente à noite;
  • Sibilância (chiado no peito);
  • Respiração mais rápida do que o normal;
  • Falta de ar;
  • Cansaço físico;
  • Sensação de aperto ou dor no peito.
Como tratar
O fator fundamental para diminuir a frequência das crises e manter a asma sob controle é a conscientização do paciente, da família e pessoas próximas ao asmático, ou seja, todos precisam estar capacitados a lidar com a doença.

Os objetivos do tratamento da asma são:
  • Controlar sintomas;
  • Permitir atividades normais – trabalho, escola e lazer;
  • Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações;
  • Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio;
  • Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível;
  • Minimizar efeitos adversos da medicação;
  • Prevenir a morte.

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