A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em indivíduos susceptíveis esta inflamação causa episódios recorrentes de tosse, chiado, aperto no peito, e dificuldade para respirar. A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos tais como alérgenos, irritantes químicos, fumaça de cigarro, ar frio ou exercícios. Quando expostos a estes estímulos, as vias aéreas ficam edemaciadas (inchadas), estreitas, cheias de muco e excessivamente sensíveis aos estímulos”. (GINA – Iniciativa Global para a Asma.
- Doença inflamatória: – significa que seu tratamento deve ser feito com um antiinflamatório.
- Doença crônica: – a asma não tem cura, mas pode ser controlada.
- Indivíduos susceptíveis: – nem todas as pessoas têm asma; é preciso ter uma predisposição genética que, somada a fatores ambientais, determinam a presença da doença.
- Episódios recorrentes de sintomas:- os sintomas não estão presentes o tempo todo, são as manifestações de uma piora da inflamação, esta sim presente cronicamente.
- A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos: é a inflamação que deixa as vias aéreas mais sensíveis, o que confirma o importante papel da inflamação nesta doença.
- Quando expostos a estímulos, as vias aéreas se tornam edemaciadas, estreitas, cheias de muco: - existem estímulos que desencadeiam as crises de asma. A presença destes estímulos, que também chamamos de desencadeadores, causa o inchaço, a presença de muco e o estreitamento das vias aéreas dificultando a passagem de ar, daí os sintomas da asma nos momentos de crise.

Classificação
- sintomas menos de uma vez por semana;
- crises de curta duração (leves);
- sintomas noturnos esporádicos (não mais do que duas vezes ao mês);
- provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
- presença de sintomas pelo menos uma vez por semana, porém, menos de uma vez ao dia;
- presença de sintomas noturnos mais de duas vezes ao mês,porém, menos de uma vez por semana;
- provas de função pulmonar normal no período entre as crises.
- sintomas diários;
- as crises podem afetar as atividades diárias e o sono;
- presença de sintomas noturnos pelo menos uma vez por semana;
- provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) 60% e 80% do esperado.
- sintomas diários;
- crises frequentes;
- sintomas noturnos frequentes;
- provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹) 60% do esperado.
Sintomas
- Tosse seca persistente - principalmente à noite;
- Sibilância (chiado no peito);
- Respiração mais rápida do que o normal;
- Falta de ar;
- Cansaço físico;
- Sensação de aperto ou dor no peito.
- Controlar sintomas;
- Permitir atividades normais – trabalho, escola e lazer;
- Evitar crises, idas à emergência e hospitalizações;
- Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio;
- Manter a função pulmonar normal ou a melhor possível;
- Minimizar efeitos adversos da medicação;
- Prevenir a morte.
